Como sabemos que Deus existe?
Pela intuição

O pensamento intuitivo e o analítico são as duas formas pelas quais pensamos e é justamente pela intuição, aquele pensamento que se desenvolve naturalmente no ser humano, que podemos ter a primeira evidência da existência, não apenas de Deus, mas também de critérios de moralidade, de justiça e de beleza, por exemplo.
Pelos sinais que nos cercam

A evidência que temos da existência de Deus por intermédio de nossa intuição é confirmada pelo pensamento analítico, que é racional e requer provas materiais. É que se constata que tudo o que existe no mundo material existe por uma causa e, se retornarmos a causa primeira de tudo, temos que admitir que apenas ela é que foge à regra, caso contrário, entraríamos num círculo vicioso. Sendo assim, necessariamente, tem que existir uma força inicial, a partir da qual tudo passou a existir e, pela complexidade e a harmonia de todos os processos e ciclos, essa força tem que ser também infinitamente inteligente, ao que damos o nome de Deus.
O Reconhecimento da existência de Deus é suficiente?
A existência de Deus acarreta a existência de um propósito
Não é razoável que Deus tenha criado tudo quanto existe sem um propósito. São diversas galáxias com inúmeros planetas dentre os quais só se vê vida na Terra e das quais a vida humana se destaca de modo formidável, não apenas na constituição física, mas também nas capacidades de linguagem, de aprendizado, de invenção, de arrependimento etc. Também encontramos na nossa intuição a necessidade de haver uma razão para a nossa existência e uma continuação da vida após a morte, momento no qual a balança da justiça encontrará o equilíbrio. Uma vez que fomos criados com um propósito por Deus ao mesmo tempo em que Ele se mantém invisível, concluímos que nossa passagem rápida aqui na terra funciona como um teste de obediência, conclusão confirmada pela nossa intuição, que nos deixa claro a necessidade de nossa conduta estar de acordo com certos critérios de moralidade e de justiça, sob pena de causar uma desarmonia numa “balança” de justiça a ser corrigida por intermédio de uma punição.
Como saber o nosso propósito?
A profecia

A nossa intuição da existência de Deus não acarreta o conhecimento das ordens de Deus. Portanto, faz-se necessário a profecia, ou seja, o envio da mensagem divina a nós e a forma mais eloquente para isso é enviando um modelo que possa também materializá-la em atos, os profetas.
Ao longo da história humana, Deus enviou muitos profetas, cada qual para o seu respectivo povo e época. Assim, a eles foram dados sinais como provas para aqueles povos. Quando Deus decidiu enviar uma mensagem aplicável a toda a humanidade e até o Dia do Juízo Final, estabeleceu como um sinal de veracidade dela algo que pudesse ser testemunhado não apenas pelos contemporâneos dela, mas também por todas as gerações subsequentes. Esse sinal é o Livro de Deus, o Alcorão, revelado ao último profeta, Muhammad, que a paz e as bênçãos de Deus estejam sobe ele (SAW).
Qual é a essência da mensagem entregue a Muhammad (SAW)?
Monoteísmo
A essência da Mensagem revelada a Muhammad (SAW) é o monoteísmo, que é a existência de apenas um Deus, nos remetendo àquele conceito de poder ímpar e absoluto, o qual não teve causa ou qualquer outra coisa que o antecedesse. Portanto, incomparável.
Vejamos o conceito de Deus apresentado pelo Sagrado Alcorão (Sura 112):
“Dize: Ele é Deus, o Único!
Deus! O Absoluto!
Jamais gerou ou foi gerado!
E ninguém é comparável a Ele!”
Vejamos, agora, o que o Sagrado Alcorão nos diz a respeito da razão da nossa criação (Sura 51:56):
Não criei os gênios e os humanos, senão para Me adorarem.
E agora o que Deus nos ordena (Alcorão 40:66):
“… foi-me proibido adorar aos que invocáveis em vez d’Ele (Deus), e foi-me ordenado submeter-me ao Senhor do Universo!”
O convite!
Adore somente a Deus e a Ele se submeta
Esse é o convite que todos os profetas fizeram desde a primeira geração que habitou a terra: adorar a apenas o Deus único e a Ele se submeter. Inclusive, não é outro o significado da palavra “Islam” (ou Islã) senão “submissão” e o de “muçulmano” (ou muslim) senão aquele que se submete voluntariamente a Deus (Allah) e aceita seus ensinamentos e leis.
Share this content:
Publicar comentário