As famílias e as comunidades no contexto do jogo do poder político
Quanto mais poder tem um tirano, menos tolerante ele precisa ser. E o que é o PODER? Poder é a capacidade de fazer alguém obedecer. É a possibilidade de premiar a obediência e de punir a desobediência. É ter o controle sobre os atos de outras pessoas. Um importante instrumento de poder, muito mais eficaz que a força física, é o vínculo de lealdade construído sobre a gratidão e a admiração.
É por isso que o Estado concede auxílios, bolsas e programas variados de assistência social, sem contar com as diversas legislações de “garantia de direitos”. Faz isso para criar um vínculo de dependência e de lealdade eterna ao partido que os concedeu.
Para completar, o Estado destrói todos os outros vínculos diretos e genuínos, como o familiar e o comunitário. Destrói o vínculo de filhos com os pais, fazendo com que estes institucionalizem seus filhos desde os primeiros meses de vida e criando toda uma legislação e cultura de “proteção” das crianças contra os “abusos” dos próprios pais. Destrói também os vínculos conjugais, mais uma vez com legislação e propaganda, na medida em que instiga as mulheres a competirem com os homens, buscando o “espaço delas” no mercado de trabalho, na academia, no empreendedorismo, sempre amparadas pelo Estado contra os “abusos” e “opressões” que o marido e o pai sempre estariam dispostos a impor sobre elas.
No final de tudo, estando o vínculo com o Estado (ou com o partido) acima de todos os outros vínculos, estará configurado o poder absoluto do Estado (e do partido) sobre todos. Portanto, a forma mais eficaz de reduzir o poder do Estado e do partido é fortalecendo os vínculos familiares e comunitários, especialmente desinstitucionalizando os nossos filhos de modo que eles sejam cuidados, educados e formados pela mãe com a orientação e o auxílio do pai e tendo as comunidades islâmicas locais bem-organizadas.
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