O Direito fundamental das mulheres ao patriarcado
O patriarcado já virou, nas sociedades liberais, aquela instituição atacada por todos, aquela que ninguém respeita e contra a qual todos e sentem à vontade, e até no direito, de falar, seguros de que terão a adesão automática da audiência, seja ela constituída de mulheres ou homens; de jovens ou anciãos; de ricos ou pobres.
Isso porque a instituição patriarcal exige, de todos, disciplina, esforço e renúncia a uma satisfação imediata em prol de um bem maior, mas alcançado em médio ou longo prazo.
Exige que os homens assumam o seu papel de provedores e protetores das mulheres, que sejam bons administradores para tomarem as decisões corretas a cada situação e arcarem com as consequências do que decidirem, que sejam exemplo a ser seguido.
Exige que as mulheres assumam seu papel de mães e donas de casa, responsáveis pelo cuidado e formação das crianças, nutrição (que vai muito além da mera alimentação) da família, de acordo com as provisões disponibilizadas pelo marido, além de organização e limpeza do lar e obediência ao marido ou ao outro homem responsável por ela, como pai, irmão etc.).
Como visto sumariamente, o patriarcado não é um estado de arbitrariedades dos homens no qual eles podem fazer o que quiserem irresponsavelmente. Muito pelo contrário, exige dos homens um grau máximo de responsabilidades em troca da construção de algo maior. De uma família, de uma comunidade.
O patriarcado é aquela via de mão dupla onde cada um (homens e mulheres) dá aquilo que está em harmonia com a respectiva condição natural e recebe o que lhe falta.
Os homens têm mais força física e mais condições de trabalhar por longos períodos sem interrupção, mais estabilidade emocional, mais coragem de se sacrificar pera defender o grupo, o raciocínio mais voltado para o desenvolvimento de engenhosidades e o temperamento mais voltado para a justiça (severidade).
Por outro lado, os homens não conseguem gerar filhos. Assim, eles estão dispostos a entregar todo o seu excesso de produção para o sustento das mulheres também toda a sua força e coragem para defendê-las. E tudo isso em troca do quê? De um lar, de uma família, de acesso ao corpo da mulher, de obediência.
Homens não ficam bravos em arcar com todas as despesas da família ou até mesmo em colocar a própria vida em risco para defendê-la. Pelo contrário, ficam satisfeitos com isso. Homens ficam bravos em ser desobedecidos, em não ter um lar, uma família, em não ter filhos com seus traços biológicos crescendo bem cuidados e instruídos.
Assim, o patriarcado, criado por Deus, O Altíssimo, é um direito humano fundamental, pois as pessoas têm o direito de viver conforme a respectiva constituição física e mental, especialmente as pessoas mais frágeis; no caso, as mulheres.
Por mais que se invente ideologias diversas, a constituição do ser humano permanece a mesma, conforme criada por Deus, louvado seja.
Os homens sempre serão fisicamente mais fortes e protetores, porém nunca serão capazes de gerar novas vidas, nunca serão capazes de amamentar, nunca terão a ternura de uma mãe. Nunca serão capazes de gerar aquele vínculo afetivo agregador da família que só uma mãe é capaz de gerar.
Já as mulheres sempre demandarão uma proteção especial pela sua condição natural de fragilidade. E é um direito fundamental delas estar diretamente sob a autoridade de um homem de sua família (pai, irmão, tio, avô) ou com quem tenha um vínculo afetivo forte (marido), pois sobre esses homens a mulher tem um significativo poder, não pela força, mas pelo vínculo afetivo que os liga.
Assim, as mulheres estarão melhor protegidas de excessos no uso da autoridade sobre elas. Enquanto filhas, estarão sob o carinho protetor especial de um pai de menina, e, ainda assim, com alguma supervisão de outros parentes próximos, como avós e tios; enquanto esposas, estarão sob a autoridade direta do marido, mas com uma supervisão próxima do pai, irmãos e tios, por exemplo.
Esse sistema é muito justo e equilibrado, pois garante às mulheres um sistema de proteção por aqueles que realmente se importam com elas e, pela proximidade que têm dos fatos e dos envolvidos, estão mais em condições de avaliar eventuais conflitos. Qual juiz seria capaz de conhecer os envolvidos por longos anos, às vezes desde o nascimento, para saber sobre o caráter dele? Qual juiz conseguiria estar tão perto dos fatos como de um convívio diário?
Quando as mulheres se rebelam contra o patriarcado, na verdade, estão perdendo poder, pois passam a estar diretamente subordinadas a homens estranhos, a agentes governamentais ou empregadores que não têm vínculo emocional algum com elas, sobre os quais um semblante de tristeza não gera efeito algum.
Todos vimos isso com muita clareza no período da pandemia do Covid-19, no qual, o descumprimento, por exemplo, de ordens de quarentena (muitas vezes sem lógica alguma) acarretava coerções físicas às mulheres que o descumprisse, mostrando, claramente, que é totalmente legítimo (e até exigível) usar da força física para se impor a obediência a medidas de tutela coletiva e é exatamente essa a lógica do patriarcado, na medida em que concede o recurso do uso da força, com moderação, para impor a ordem e a disciplina em casos estritamente necessários.
Retirar da mulher o patriarcado também faz com que ela perca todo o potencial de provisão e de proteção do marido, pois é retirada a contrapartida dele. Como ele vai investir tanto sem o direito a obediência, como ele vai se dedicar por algo que pode ser retirado dele de uma hora para a outra, bastando apenas a mulher decidir pedir divórcio e levar os filhos para quilômetros de distância ou pedir uma medida protetiva, que pode acarretar na retirada forçada do marido da sua própria casa, sob a alegação (mera alegação acrescida de algumas lágrimas) de violência?
A destruição do patriarcado acarreta, ainda, um efeito colateral maléfico em toda a sociedade, pois desestimulará nos homens o desenvolvimento das melhores virtudes e capacidades, haja vista que eles mesmos demandam pouco para si, não têm motivação para a formação de uma família e têm acesso ao corpo feminino sem necessariamente firmar um compromisso com elas e sem ter que obter a aprovação dos guardiões dela (pai, irmão, tio, etc.), pois demandará das mulheres o desempenho das atividades típicas dos homens, como a obtenção do sustento e, consequentemente, a diminuição do número de filhos (podendo até zerar em muitos casos) e, por fim, porque prejudicará as crianças (aquelas que chegarem a nascer) tendo elas uma família mais fraca com menos irmãos ou até sem nenhum e sem a oportunidade de crescer sendo cuidado pela própria mãe e sob o exemplo, a proteção e a correção do pai.
Portanto, não restam dúvidas de que o patriarcado seja um direito fundamental das mulheres, sem o qual fica prejudicada a possibilidade de desenvolvimento do que é essencial a elas: a feminilidade. A manutenção do patriarcado é uma imposição divina e uma condição necessária de existência de uma sociedade harmônica e justa, na qual homens e mulheres se completam desempenhando papéis sociais condizentes com as respectivas constituições físicas e psicológicas.
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